São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997 |
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Estado de saúde de suspeito se estabiliza Professor continua com respirador artificial DA REPORTAGEM LOCAL O estado de saúde do professor Leonardo Teodoro de Castro, 58, piorou ontem, segundo informação passada pela família ao advogado Tales Castelo Branco, que o representa.O Hospital São Paulo, onde está internado desde que foi atropelado, no dia 12, não confirmou a informação. Segundo seu boletim oficial, Castro tinha o quadro estabilizado até a tarde de ontem. Seu estado continua grave e não há previsão de quando poderá deixar a UTI. Ele é considerado suspeito pela explosão no vôo 283 da TAM pela Polícia Federal, que admite não ter prova concreta contra ele. Castro teve piora de saúde no início da noite de quarta-feira. No dia anterior, havia sido desligado do respirador artificial, mas seus pulmões não deram conta de processar oxigênio suficiente para o organismo. Entre 50% e 70% do órgão estão momentaneamente comprometidos por uma lesão semelhante a um hematoma, causada pelo choque no atropelamento. Ela gera inchaço e compromete o funcionamento da parte afetada. Não há remédio específico para tratar a lesão, segundo o diretor clínico do hospital, José Osmar Medina Pestana. O tratamento consiste em poupar o órgão -que é auxiliado pelo respirador artificial- e usar antibióticos para combater e evitar infecções. Troca de UTI O Hospital São Paulo divulgou ontem que Castro foi transferido para outra UTI. Até anteontem, estava na unidade cardiológica, no décimo andar, e agora se encontra na neurocirúrgica, no sexto andar. Segundo o hospital, a troca teve motivação apenas administrativa e não implicou mudança de cuidados. Castro teria sido colocado inicialmente no décimo andar por falta de vaga no sexto. O hospital está com a segurança reforçada. Castro também éguardado por policiais federais. Texto Anterior: Para PF, suspeita sobre Castro aumenta Próximo Texto: Estado de saúde de Castro Índice |
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