São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997 |
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O goleiro que bate faltas
MANUEL MANRIQUE
O futebol foi sua curtição até o dia em que foi convidado para ser o terceiro goleiro da cidade de Sinop (MT) e disputar a primeira divisão estadual. Nesta entrevista, feita na Concentração e Centro de Treinamento (CCT) do São Paulo, Rogério conta como chegou ao clube tricolor, por que começou a chutar faltas e quem lhe ensinou a bater bola. * Folhinha - Em que escola você estudou? Rogério - Nasci no Paraná, onde morei até os 10 anos, e fui para o Mato Grosso. Estudei em várias escolas, a principal foi a Menino Jesus, em Curitiba. Folhinha - Que tipo de aluno você era? Rogério - Até a 8ª série fui bom aluno, dos melhores da classe. Tinha facilidade em aprender o que o professor falava e sempre adorei matemática, porque calculava rápido. Folhinha - Gostava de ler? Rogério - Não, sempre odiei ler, sempre odiei escrever. Meu forte eram os números. Folhinha - E as férias? Rogério -Quando era garoto, morava num prédio que tinha quadra, então a gente jogava, se reunia, batia uma bolinha e brincava. Nunca teve nada de especial nas férias de julho. As viagens eram mais no final do ano, quando a família ia à praia. Folhinha - Quais eram os outros divertimentos? Rogério - Sempre gostei de ver filmes. Sou um apaixonado por cinema. Música é outra das minhas paixões. Folhinha - Como Rogério virou o Rogério de hoje? Rogério - Até os 14 anos, jogava na linha. Na Associação Atlética do Banco do Brasil, de Sinop, fui goleiro de futebol soçaite (futebol em campo menor, com grama artificial). Quando o time da minha cidade subiu para a primeira divisão estadual, me convidaram para ser o terceiro goleiro. Na terceira rodada, o goleiro titular teve uma contusão. O segundo goleiro entrou, mas quebrou o braço, e eu entrei no time. Texto Anterior: Dá pra confiar em gente? Próximo Texto: Foi bom aluno do Telê Índice |
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