São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 1997 |
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Maniqueísmo feminista Nas reuniões da comissão da Câmara que prepara a lei eleitoral de 98, Marta Suplicy (PT-SP) vem defendendo o aumento da cota mínima de candidatas mulheres, que é de 20%. Um dos seus argumentos é o de que, por trabalhar em casa e no emprego, as mulheres precisam do privilégio. Outro, é o de que as políticas podem defender melhor as causas das mulheres. Numa das discussões, Gerson Peres (PPB-PA), conhecido na Câmara por dar palpites em todos os assuntos, contestou-a: - Eu sou homem, mas sempre me preocupei com os problemas das mulheres. A deputada rodou a baiana: - O sr. já lavou pratos? Peres se assustou: - Como assim? - O sr. já lavou os pratos para a sua mulher? - perguntou Marta. Peres confessou que não. - Viu?! Sua defesa das mulheres não passa de discurso - disparou a deputada. Texto Anterior: Ferida reaberta; Retaliação pefelista; Guerra no governo; Conta que não fecha; Direito autoral; Fica o registro; Plano federal; Marcando posição; Alvo delicado; Ganhou tempo; Filme antigo; Previsão sombria; Troco tucano; Tropa de choque; Entrando em forma; Avaliação pepebista Próximo Texto: Reajuste a policiais gera 'efeito cascata' nos Estados Índice |
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