São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 1997 |
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"Jeffology" comprova a influência de Beck
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Mas, para os guitarristas, Beck é um reinventor da guitarra, com suas pirotecnias com feedback e distorção. Dos três, é o que, em 30 anos de carreira, mais progrediu e experimentou com seu instrumento. Fez de quase tudo, passou do blues e do rock pesado ao jazz rock sem se dobrar a modismos. Uma das grandes virtudes de Beck foi a sua imensa criatividade em rever e melhorar clássicos, como "People Get Ready", de Curtis Mayfield, e "Shapes of Things", dos Yardbirds. Até por isso, um tributo a Beck é um empreendimento arriscado. "Jeffology - A Guitar Chronicle" mantém certa reverência, por isso não derrapa -às vezes por pouco, como em "People Get Ready", em que George Lynch exagera em alavancas, distorções e rapidez. Mas o saldo é positivo com "Cause We've Ended as Lovers", releitura feita por Phil Collen para a versão de Beck da música de Stevie Wonder, "Heart Full of Soul", em que Paul Gilbert acumula os vocais, "New Ways Train Train", com Warren DeMartini, e "Blues de Luxe", com Walter Trout. "Jeffology" serve para confirmar a influência que Beck exerce sobre os "guitar heroes" e para realçar a sua genialidade. (LAR) Disco: Jeffology - A Guitar Chronicle Artistas: Vivian Campbell, Paul Gilbert, Jake E. Lee, Steve Lukather e outros Lançamento: Paradoxx Quanto: R$ 18, em média Texto Anterior: Blueseiros migram para o soul Próximo Texto: Marty Friedman; Yngwie Malmsteen; André Christovam; Steve James; Fernando Noronha; Jonny Lang Índice |
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