São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
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Funcionários são acusados

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o início do ano, pelo menos outros três funcionários foram suspeitos de ter assassinado seus patrões dentro de casas de classe alta no Estado de São Paulo. No dia 5 de março deste ano, a corretora de imóveis Maria de Lourdes Bittencourt Masullo, 63, foi morta com três tiros na casa de seu filho, no Jardim Europa (zona sudoeste de SP).
O zelador da casa levou um tiro na coxa, se fingiu de morto e conseguiu escapar.
O crime foi cometido por dois homens encapuzados, que seriam assaltantes. O principal suspeito apontado pela polícia era um ex-funcionário da casa. Mas, até hoje, nenhum acusado foi preso.
Três dias depois, no Morumbi (zona sudoeste de SP), o caseiro Sandro Souza, 21, foi preso e confessou ter estuprado e matado a facadas a estudante A.P.R.K., filha de seus patrões. Ele afirmou ter cometido o crime porque amava a garota e não era correspondido.
Na última quinta-feira, em Santos (72 km de SP), os médicos Nêdo Romiti, 67, e Maria José de Mesquita Romiti, 72, foram encontrados mortos dentro de um baú na casa onde viviam.
O jardineiro Marcelo Alves de Lira, 34, que trabalhava na casa, confessou a autoria do crime e foi preso, juntamente com o cozinheiro Luiz Válter de Jesus.

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