São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 1997
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Franco se refugia na casa de um amigo

CARI RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O futuro presidente do Banco Central, Gustavo Franco, se escondeu da imprensa desde que seu nome foi anunciado para ocupar o cargo. Ele não se hospedou na Academia de Tênis, onde sempre ficava em Brasília, e se refugiou na casa de um amigo.
Franco foi avisado na noite de terça-feira que a Academia de Tênis estava "cercada" de fotógrafos e jornalistas. Resolveu, então, procurar outro local para se hospedar.
Ele não voltará para o hotel que frequentava até que pare o assédio da imprensa. A orientação do governo é de que ele não fale antes de ser sabatinado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.
Manter o silêncio de Franco é uma estratégia para que não surjam fatos ou especulações que possam ser usadas contra ele durante a sabatina na comissão.
Ontem, Franco chegou ao BC por volta das 9h e participou da reunião de diretoria juntamente com Loyola. Ele não perdeu o hábito de levar para a reunião um pacote com bolachas de água e sal.
Franco recebeu apenas o embaixador da Argentina no Brasil, Diego Ramiro Guelar, que veio parabenizá-lo pela indicação.

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