São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 1997
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Coelba é vendida por R$ 1,73 bilhão

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) teve 65,4% do seu capital vendido ontem por R$ 1,73 bilhão para a empresa Guaraniana S/A, formada pela empresa espanhola Iberdrola, pelo Banco do Brasil e pela Previ, fundo de pensão dos empregados do mesmo Banco do Brasil.
Embora a participação do BB tenha sido de 56% do total comprado, o diretor Financeiro e de Relações com o Mercado do banco, Carlos Caetano, disse que 44% foi comprado por fundos privados administrados pelo banco. Por esse motivo, afirma, não é correto dizer que a Coelba foi federalizada.
A empresa, que era controlada pelo governo baiano, foi leiloada na Bolsa do Rio, e o ágio obtido sobre o preço mínimo de R$ 975,81 milhões foi de 77,38%.
O consórcio liderado pela Light Serviços de Eletricidade, representado no leilão pela corretora Bradesco, foi desclassificado pela Bolsa do Rio por ter apresentado sua proposta com três zeros a menos no preço. A proposta deveria ser de R$ 1,66 bilhão, mas os números só chegaram a R$ 1,66 milhão.
A proposta foi a segunda melhor e a desclassificação não teve consequência sobre o resultado. O Bradesco disse que a corretora apenas entregou o envelope, recebido fechado. A direção da Light assumiu o erro, ressalvando que apenas o valor em números da proposta estava errado. Segundo a Light, o valor por extenso estava correto.

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