São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 1997
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Combate ao fogo foi prejudicado por falta d'água

DA REPORTAGEM LOCAL

A falta d'água na favela e no carro do Corpo de Bombeiros prejudicou o combate ao fogo.
"Se tivéssemos água suficiente, teríamos apagado o fogo no barraco da Débora logo que o incêndio começou e talvez a criança não tivesse morrido e tantos barracos não tivessem sido destruídos", disse Lourdes Barbosa de Moura.
Segundo Lourdes, a pressão da água é muito baixa na ligação feita na favela. "A prefeitura não faz uma ligação definitiva porque parte da área da favela fica em terreno da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A)."
"Para piorar, os bombeiros não tinham água suficiente e tiveram de esperar pelo caminhão pipa."
A falta d'água prejudicou os bombeiros no combate a outro incêndio que ocorreu anteontem em São Paulo, num pátio da prefeitura na marginal Tietê, também na zona noroeste.
Segundo o tenente Walmir Côrrea Leite, que comandava a equipe que apagava o fogo no terreno baldio, a água que seria usada para apagar o fogo no local foi toda levada para o outro incêndio.
"Lá (na favela) a situação é de risco, mas aqui (no terreno baldio), não", disse anteontem.

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