São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 1997
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Israelenses culpam trabalhistas pelo atentado

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O mercado de Jerusalém voltou a abrir suas portas ontem após o atentado que matou 15 pessoas na quarta-feira.
Dezenas de soldados e policiais armados controlavam os acessos ao mercado enquanto pessoas acendiam velas pelas vítimas.
Outras olhavam as fotos das vítimas na banca de jornal e reconheciam nelas vizinhos.
As pessoas que foram ontem ao mercado se diziam inimigos da paz e dos palestinos.
"Os árabes não querem a paz", era a frase mais ouvida. Muitos comerciantes falavam em vingança e guerra.
O bairro é um reduto eleitoral do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, do Likud, partido judaico radical.
Todos acusavam os trabalhistas (governo anterior) e o acordo de paz de 1993 pelo atentado.
"Bibi não é responsável. A ele impuseram um acordo que nunca deveríamos ter assinado", diz o vendedor Dany Brosh.

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