São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
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"História do Brasil" começa amanhã São 19 fascículos, que a Folha lança segunda DA REPORTAGEM LOCAL A Folha lança amanhã o primeiro fascículo de "História do Brasil". A nova coleção é composta de 19 números e terá, ao todo, 320 páginas e 700 ilustrações. Cada fascículo virá encartado no jornal vendido em banca às segundas. O preço do jornal nesse dia será R$ 1,50.A obra vai reunir, em ordem cronológica, episódios importantes da história do país até a atualidade, incluindo o impeachment de Fernando Collor de Mello e o governo Fernando Henrique Cardoso. São 36 capítulos com tópicos como "O Descobrimento", "A Era JK, Jânio e Jango" e "A Cultura nos Anos 60 e 70", além de iconografia comentada, bibliografia crítica e cronologia. A autoria de "História do Brasil" é do jornalista Eduardo Bueno, ex-editor-executivo do jornal gaúcho "Zero Hora". Ele tem em sua biblioteca cerca de 1.200 títulos sobre a história do Brasil e desenvolve o projeto há um ano e meio. O primeiro fascículo mostrará aspectos da geologia e Pré-História da região onde hoje é o Brasil e fará um panorama sobre "'O Brasil Indígena". Antropofagia Nesse capítulo, é possível saber, por exemplo, como era o ritual da antropofagia -consumo de carne humana- realizado pelas tribos tupis e tapuias e conhecer os grupos que ocupavam a costa do país. A obra explica ainda o surgimento do mito do bom selvagem citando os filósofos Voltaire, Montaigne e Rousseau. Personalidades importantes ligadas ao tema, como os irmãos Villas-Boas e o etnólogo francês Claude Lévi-Strauss, também merecem menções separadas. Além disso, personagens contemporâneos como os caciques Juruna, Raoni e Paulinho Paiakan estão citados no capítulo, que é concluído com alguns fatos sobre o futuro dos índios no Brasil. A capa dura auto-encadernável de "História do Brasil" será vendida nas bancas por R$ 9,90. O assinante receberá em breve uma mala-direta oferecendo a coleção completa encadernada de maneira tradicional ao preço de R$ 9,90. Segundo Ana Astiz, gerente editorial da Publifolha, a obra é diferente por ter uma linguagem bem-humorada, leve e ágil. Texto Anterior: Justiça dá prazo para prestação de contas de 96 Próximo Texto: "Traídos pelo Desejo" é a nova atração da "Videoteca Folha" Índice |
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