São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997 |
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Droga atenua problemas da quimioterapia
MARCOS PIVETTA
Colocado à venda em junho, o Ethyol funciona como um protetor de boa parte das células saudáveis, que, muitas vezes, acabam sendo destruídas junto com as células cancerosas dos pacientes. "O remédio permite que utilizemos doses maiores de quimioterápicos sem aparentemente agredir tanto o paciente", disse Antonio Sérgio Petrilli, chefe do setor de oncologia pediátrica da Unifesp (Universidade Federal de SP). Petrilli vem usando o Ethyol em cinco crianças com câncer ósseo com bons resultados iniciais. "O remédio não é perfeito, mas ajuda muito na preservação do funcionamento de órgãos e mucosas que podem ser afetados numa sessão de quimioterapia." Por ser absorvido apenas pelas células normais do organismo, que têm uma composição diferente da das células com câncer, o remédio protege somente as partes saudáveis do organismo. O próprio fabricante do Ethyol, o laboratório Schering-Plough, no entanto, admite que a ação do novo medicamento não é perfeita. "Ele não dá proteção contra todos os tipos de quimioterápicos, nem pode ser usado em qualquer tipo de câncer. Além disso, o medicamento não reduz a queda de cabelos e pode abaixar a pressão de pacientes", disse Paulo Leal, diretor da Schering-Plough. Texto Anterior: Alunos adaptam dimensões de meia-calça à mulher brasileira Próximo Texto: Governo tenta clarear Tietê e Pinheiros Índice |
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