São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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Peça exclusiva atrai cliente para acessórios de moda

Empresas se especializam e começam a trabalhar com jóias

DA REPORTAGEM LOCAL

Migrar de outras áreas para o design é quase lugar-comum quando o assunto é moda.
A bióloga Ana Athayde, 33, largou a carreira para abrir um ateliê de design de jóias, em 89.
Hoje Ana trabalha com um ourives na produção das peças criadas por ela. Os produtos são vendidos na loja e por representantes. "Mas os principais clientes são pessoas que nos procuram para ter peças únicas."
Segundo ela, as vendas cresceram 50% em relação a 96. Os anéis são os mais procurados e custam de R$ 300 a R$ 2.000.
O artista plástico Marco Apollonio, 34, foi outro que quase virou biólogo antes de se tornar designer. Ele projeta bijuterias e tem, há dez anos, uma grife que leva seu nome. "No começo, fiz algumas peças, coloquei numa sacola e saí vendendo." Deu certo. A marca vende mais de 200 itens e tem até uma franquia.
O preço das peças varia de R$ 35 a R$ 200 (colar de pedras naturais). "O mercado para o design de bijuterias cresceu mais de 10% desde 96", projeta Apollonio, que abandonou o curso de biologia na faculdade.
Também distante do mundo do design, a carreira da administradora de empresas Paula Ferber, 32, foi desembocar no desenho de acessórios de moda.
Depois de quatro anos no setor de calçados de uma grande empresa, ela decidiu largar tudo e cursar design. "Comecei a criar pastas e estojos de couro, que fizeram sucesso na classe."
Hoje, tem uma grife com produção própria de bolsas, cintos e sapatos. Vende cerca de 400 bolsas por mês, por R$ 140 (média).

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