São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 1997
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Ervas

ROBERTO DE OLIVEIRA
ENVIADO ESPECIAL A MORUNGABA (SP)

A globalização da economia está introduzindo novos temperos à cozinha brasileira.
Programas de culinária nas TVs pagas (como o de Jeffrey Smith), as novas receitas que chegam via Internet e a grande oferta de alimentos importados nos empórios e supermercados animam os consumidores a fugir do tempero tradicional -à base de sal, alho, pimenta e azeite- e arriscar sabores mais sofisticados.
"O Brasil está seguindo uma tendência da culinária mundial: o gosto diferenciado", diz Laurent Suaudeau, presidente da Abag (Associação Brasileira da Alta Gastronomia).
Esse nicho atraiu a atenção de pequenas empresas, como a Companhia das Ervas, de Morungaba (110 km a norte de São Paulo), que dobrou suas vendas de ervas, condimentos e especiarias nos últimos 12 meses e está à procura de novos fornecedores.
O principal problema é encontrar quem siga as exigências da empresa, como por exemplo, o cultivo sem agrotóxicos.
"Cerca de 80% dos produtos ainda são importados", diz Marcos Cury, 48, sócio-proprietário da Companhia das Ervas.

LEIA MAIS sobre ervas na pág. 5-4

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