São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 1997 |
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Militar reformado é preso por distribuir panfletos sobre greve Para coronel, boletim "insuflava a desobediência" MÁRIO MOREIRA
Segundo o coronel Hélio Borges, relações-públicas da 5ª Seção do Comando Militar do Leste, o motivo da prisão foi o conteúdo do boletim, que estaria "insuflando a desobediência" dos militares. Em sua nota principal, intitulada "Polícia Militar x Forças Armadas", sobre a revolta dos policiais militares em Minas Gerais, o boletim afirma que o Exército, "avalista de autoridades canalhas e canalhices das elites, foi convocado para manter a 'lei' e a 'ordem'. Os excluídos foram conter a ira dos mortos de fome". "Os companheiros da ativa do Exército, Marinha e Aeronáutica têm que entender, pela forma desumana como nos trata o presidente FHC, que estamos condenados a ser amanhã o que a PM é hoje", diz o texto. Bolsonaro é capitão da reserva. Gilberto Morais Gonçalves é funcionário do gabinete da vereadora carioca Rogéria Bolsonaro (PPB), mulher de Jair Bolsonaro. "Se distribuir o boletim é crime, então eu é que teria que ser acusado, porque eu é que escrevi o texto", disse Bolsonaro à Folha. Texto Anterior: A polêmica do investimento Próximo Texto: FHC condena a realização de protestos no dia 7 de setembro Índice |
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