São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997 |
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Liberais latino-americanos já pedem maior ação do Estado "Não tem sentido o liberalismo puro", diz pefelista LUIS HENRIQUE AMARAL
A carta afirma que o Estado deve garantir a "inviolabilidade dos direitos fundamentais do cidadão" e "pode e deve estabelecer regras gerais que assegurem a liberdade de iniciativa e coíbam as ações e empreendimentos que deformam o funcionamento do mercado, prejudicando produtores e consumidores, a sociedade, enfim". Essas ações prejudiciais seriam os monopólios, cartéis e outras formas de "vantagens para grupos privilegiados". Segundo o presidente do PFL, o deputado José Jorge, no Brasil "não tem sentido o liberalismo puro, como o de Adam Smith". O deputado Vilmar Rocha (GO), presidente do Instituto Tancredo Neves, entidade ligada ao PFL que organizou o encontro, vai mais longe: "Precisamos adotar um modelo liberal-social, a situação do Brasil é muito grave", diz. Na opinião do presidente do Instituto Tancredo Neves, "uma democracia estável não suporta muitos anos com índices alarmantes de miséria e exclusão". Além de aceitar o papel regulador do Estado e defender um liberalismo preocupado com as carências sociais, a "Carta de Salvador" enfatiza a preocupação dos liberais com o meio ambiente e o combate à corrupção. Diz que "o processo de desenvolvimento deve considerar essencial a defesa do meio ambiente" por "constituírem patrimônio de toda a humanidade". Texto Anterior: Moradores do Borel criticam toque de recolher informal Próximo Texto: Governo 'tromba' com STF sobre reajuste Índice |
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