São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997
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Oposição argentina recruta economistas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A aliança de oposição na Argentina recrutou dezenas de economistas de renome que criticam a ausência de um plano de crescimento sustentado, ainda que mantenham seu apoio à conversibilidade cambial.
Entre os mais notórios está o acadêmico Guillermo Calvo, que um ano antes da crise mexicana antecipou o "efeito tequila".
Calvo procurou diferenciar-se de seus colegas esclarecendo que a cooperação com os críticos "não implica respaldo político" à Aliança para o Trabalho, a Justiça e a Educação. Essa aliança mobilizou profissionais com orientações políticas que vão desde o neoliberalismo moderado até a centro-esquerda reformista.
O grupo de 46 economistas declarou em seu manifesto que a convergência entre a União Cívica Radical (UCR) e a Frente País Solidário (Frepaso) evita "toda fantasia populista" assim como o "voluntarismo de mercado". O grupo defende um processo de modernização "sem excluídos".
A UCR é social-democrata e a Frepaso congrega socialistas, democratas-cristãos e peronistas de centro-esquerda.

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