São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997 |
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Escritores 'canibalizaram' atriz
DA REPORTAGEM LOCAL A frustração dos autores de "Three in Love" com o filme de Philip Kaufman começa no título. Para eles, não há justificativa para a história do amor a três vivida pelo escritor Henry Miller, sua mulher June e a escritora Anais Nin se chamar apenas "Henry e June".Lançado em 1990, o filme acabou servindo para popularizar não apenas a história dos três, mas o próprio tema, o "ménage à trois". Henry, June e Anais viveram de forma radical a experiência do triângulo amoroso -"um paradigma", na opinião de Foster, Foster e Hadady. Em Paris, nos anos 30, o ainda pouco conhecido e quase maltrapilho Henry Miller (autor de "Trópico de Capricórnio", entre outros) conhece e se envolve com a também escritora Anais Nin, mulher de um executivo de banco milionário, que registrava o seu cotidiano num diário. A história atinge o seu auge com a chegada a Paris da atriz June, mulher de Miller. Já apaixonada pelo escritor, Anais acaba se apaixonando também pela mulher dele -e, para espanto de Miller, a seduz. Entre Henry e Anais, June vai sofrer. Os escritores manipulam June e a levam à loucura. "Este foi um 'ménage' canibal, não incomum entre artistas, que comem o terceiro", observam os autores. Texto Anterior: Filme conta caso vivido pelo autor Próximo Texto: Cinema adora triângulos Índice |
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