São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997
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COM ROUPA

"Fui casada sete anos, mas até o fim, mesmo depois de toda a convivência, preferia transar no escuro. Depois da separação, tive alguns casos até conhecer um cara que fazia o 'tipo atlético'.
Não vou à academia por nada, detesto. Imagina como foi no início: eu enrolava o cara toda vez que a gente saía e só fui para cama com ele na quarta ou quinta vez.
Mesmo assim, tudo no escuro e ainda fazendo malabarismos na cama para esconder os excessos.
Aliás, não faço certas posições de jeito nenhum. Por exemplo: essa história de me sentarem em cima da pia da cozinha, com tudo 'pendurado', nem pensar. Mesmo que esteja no escuro, se tenho de sair do quarto, para ir à cozinha ou banheiro, me enrolo no lençol ou na toalha e saio de 'marcha a ré'.
Tem gente que diz que os homens nem notam celulites e estrias, mas para mim eles vêem tudo. Muitos, por sinal, preferem transar com tudo aceso. Eu prefiro a morte."

Susan Quirino (à dir.), pedagoga

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