São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997
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Filhos têm melhor formação

DA REPORTAGEM LOCAL

Herdeiros de grandes empresas estão iniciando sua vida profissional mais tarde. Em plena economia globalizada, muitos deles estão investindo em sua formação antes de assumir compromissos de gestão.
"A tendência é profissionais com maior know-how, inclusive pós-graduação", diz o consultor João Bosco Lodi.
Rodrigo Cid Ferreira, 26, filho de Edemar Cid Ferreira, dono do banco Santos e ex-presidente da Fundação Bienal, aterrissou na holding da família há três meses, vindo dos Estados Unidos.
Com mestrado na Universidade de Nova York, ele passou por duas empresas financeiras antes de começar a trabalhar no Brasil.
Outro exemplo é Sandra Jeha, 29, atual gerente de qualidade da São Roberto, indústria do pai, Roberto Nicolau Jeha.
Fotógrafa, ela entrou na empresa há pouco mais de um ano. Para aprender os macetes da administração, Sandra faz cursos de extensão na FGV. "Estou na empresa, mas, atualmente, não planejo suceder meu pai."
Renata Bernhoeft, diretora das Organizações Bernhoeft, que junto com a Trevisan promove cursos de sucessão familiar, diz que os herdeiros devem ser treinados também na gestão de um conselho de família -fórum para resolver problemas sucessórios- e de um conselho de administração.
"Com a profissionalização nas organizações, os herdeiros podem ficar nos conselhos", afirma.

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