São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997
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Proposta do governo esvazia movimento

Greve nacional está ameaçada

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

A greve nacional dos portuários programada para amanhã está esvaziada e pode não acontecer se as assembléias convocadas pelos sindicatos da categoria em todo o país aprovarem a proposta de reajuste salarial do governo.
A Federação Nacional dos Portuários convocou a paralisação porque desde 1º de junho (data-base da categoria) o governo não havia apresentado proposta de reajuste.
Na semana passada, o Ministério dos Transportes encaminhou à federação uma autorização dada às companhias docas para ampliar em 3% as folhas de pagamento (medida retroativa a 1º de junho).
Até este final de semana, sindicatos de todo o país terão avaliado a proposta em assembléias.
Segundo a federação, até a última sexta-feira, os portuários do Rio de Janeiro, da Bahia e do Espírito Santo já tinham fechado acordo com as companhias docas de seus Estados.
O presidente da Federação Nacional dos Portuários, José Peres César, disse que a entidade já retirou a convocação de greve nacional, mas respeitará eventuais paralisações decididas nas assembléias. "A nossa orientação é aceitar o acordo", declarou César.

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