São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997 |
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CBF tenta driblar limite de convocações
ARNALDO RIBEIRO
Como a seleção joga pelo menos 12 vezes ao ano, a CBF tem usado um "jeitinho brasileiro" para permitir mais convocações. A primeira estratégia é tentar, na Fifa, transformar torneios amistosos em jogos oficiais, quando o clube é obrigado a ceder o atleta. Assim foi com o Torneio da França e será com a Torneio da Arábia Saudita, em dezembro. Outra forma de tentar ludibriar a lei é convocar o jogador, mesmo que ele já tenha estourado o limite de chamadas, e esperar que seu clube, por algum motivo, não consiga a liberação na Fifa. O procedimento será usado para o atacante Ronaldinho, que já foi requisitado para cinco amistosos este ano. Seu time, a Inter de Milão, já enviou um documento para a CBF alertando sobre isso. Mas a entidade vai convocá-lo para o próximo jogo, alegando que parte das convocações do atleta foi feita quando ele ainda defendia o Barcelona, o que, segundo a CBF, descaracterizaria o limite. "Vamos chamá-lo. A Inter que se entenda com a Fifa", disse o supervisor Américo Faria. O lateral Roberto Carlos também estourou o limite de convocações e não deverá mais ser chamado até o Torneio da Arábia Saudita. Outro que deverá ficar de fora até dezembro é o zagueiro Aldair, com quatro convocações. (AR) Texto Anterior: Legião estrangeira incomoda Zagallo Próximo Texto: Grito histérico de Havelange vira deboche geral Índice |
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