São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997 |
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Skank beneficiou onda pop
DO ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE Mesmo sem se caracterizar como um movimento, o estouro das bandas de pop mineiras, no início da década, beneficiou todos os músicos que vieram a seguir.Os grupos Tianastácia, Os Baratas Tontas e J. Quest, por exemplo, tiveram em quem se espelhar para buscar o sucesso profissional. "Assistir constantemente a shows do Virna Lisi, do Pato Fu e do Skank foi uma escola para quem estava a fim de montar seu próprio conjunto. Coisa que nós não tivemos", afirma Marcelo Gino, guitarrista do conjunto Virna Lisi. O Tianástacia, por exemplo, já abriu shows para o Virna Lisi, que tem o mesmo escritório que o Pato Fu, que por sua vez já abriu show para o Skank, que foi quem começou toda essa história. Além da referência, os mineiros têm a seu favor o traquejo com as gravadoras alternativas. Traquejo "Quando o mercado se fechou para o pop do Rio de Janeiro e de São Paulo e começaram a surgir as pequenas gravadoras, a gente levou vantagem, pois nós não tínhamos espaço no grande eixo e já estávamos acostumados a lidar com elas", diz Samuel Rosa, vocalista do Skank. A Cogumelo foi a grande alternativa de Belo Horizonte. Responsável pelo lançamento do Sepultura, a gravadora também produziu o primeiro disco do Pato Fu, "Rotomusic de Liquidificapum", e "Acebolado", do Tianastácia. Texto Anterior: Pop de Minas renega o clube da esquina Próximo Texto: Som das bandas é diversificado Índice |
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