São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 1997 |
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PMs dizem que disparos foram para o alto
MG
Segundo o major José Luiz Severi, comandante-interino do 7º Batalhão, os PMs suspeitos, seus subordinados, negaram ter atirado nos manobristas. Segundo ele, os PMs receberam pelo rádio um chamado de roubo na avenida São João com a avenida Ipiranga (região central). Três pessoas foram baleadas num fliperama. Os assaltantes fugiram. Os policiais anotaram as descrições dos assaltantes e foram procurá-los. No patrulhamento, teriam achado um grupo de pessoas na praça Dom José Gaspar. Os policiais decidiram abordar o grupo. Segundo o major, os PMs disseram que os manobristas já estavam baleados na praça e que, por causa do tumulto, atiraram para o alto. Os PMs acharam duas testemunhas que disseram ter visto um homem abandonar um revólver num cesto de lixo da praça. Esse homem não vestiria farda e estaria, segundo os PMs envolvido no assalto. Socorro O major disse que não manteve cinco dos dez PMs suspeitos presos porque eles haviam apenas socorrido as vítimas. São eles: o sargento João Roberto Barbosa, 31, o cabo Adalton Agenor dos Santos, 26, e os soldados Marco Antônio Anunciato, 33, Carlos Pereira Cavalcante, 36, Claudemir Celestino dos Santos, 24. No caso de Santos e do sargento, o major disse que as atuações deles ainda estão sendo estudadas. Quatro PMs disseram que atiraram para o alto -os soldados Agnaldo Teixeira, 29, Marcelo Bortoleto, 28, Jorge Campos Barcelos, 22, e Edney Gonçalves da Silva, 22. Também ficará detido o soldado João Carlos Marciano Ferreira, 29. O major não revelou o motivo de o soldado Ferreira permanecer detido no quartel. Os dez suspeitos pertencem à 2ª Companhia do 7º Batalhão. Segundo o major, cada policial que disse ter atirado afirmou haver disparado cerca de dois tiros. "Tudo será alvo de apuração de Inquérito Policial Militar", afirmou. Texto Anterior: Os frangos e a lei Próximo Texto: 'Puseram os pés nas minhas costas e a arma na minha cabeça' Índice |
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