São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 1997
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EUA têm nova terapia para câncer dos rins

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles anunciaram um tratamento ainda experimental que pode aumentar a expectativa de vida de pacientes com câncer de rim, segundo estudo a ser publicado em setembro pelo "Journal of Urology".
A técnica consiste no uso do hormônio interleucina-2 para ativar, em laboratório, as células-T, que defendem o organismo contra tumores, segundo Arie Belldegrunn, pesquisador do Centro de Câncer Johnsson, da universidade e um dos autores do estudo.
Depois de estimuladas, as células-T são introduzidas no paciente após a remoção do rim afetado. Desse modo, elas passam a atacar as células cancerosas remanescentes, segundo Belldegrunn.
O câncer de rim corresponde a cerca de 3% das ocorrências da doença nos diversos órgãos do corpo humano. Ele se alastra com facilidade para outras partes do organismo e é geralmente fatal após oito meses.
O estudo anunciado se baseou no acompanhamento de 55 pacientes. Cerca de 43% deles viveram 2 anos após o tratamento e 9% sobreviveram durante 7 anos, segundo Robert Figlin, co-autor da pesquisa.

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