São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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PM atira em policial civil e ladrão foge

DA REPORTAGEM LOCAL

Um policial militar baleou um policial civil no corredor do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, às 10h50 de ontem.
Os dois policiais procuravam localizar quatro assaltantes que estavam no interior do hospital. Os ladrões fugiram.
Os ladrões levaram R$ 22,8 mil do posto bancário do Itaú no hospital, situado na av. Paulista, 200, na região central da cidade.
O policial civil Alexandre Scaramella, 25, atingido na barriga, foi atendido no próprio hospital e passava bem ontem à tarde.
O policial militar Jesse Delmiro Conrado Jr. se apresentou ao 5º Distrito Policial (Liberdade) e foi indiciado por lesão corporal.
Os policiais militares entraram no hospital pela rua Cincinato Braga, após serem alertados sobre um assalto por um funcionário.
Os policiais civis entraram pela avenida Paulista. Segundo o policial militar, o civil levava uma arma na cintura. Segundo ele, um gesto repentino do outro policial o fez atirar.
Helicópteros
A informação de que havia um policial ferido levou ao local uma grande concentração de policiais civis e militares, além dos helicópteros Pelicano (civil) e Águia (militar). A avenida Paulista foi interditada.
O policial ferido e seu colega Antonio José Campanilli Jr., do Grupo de Apoio e Proteção à Escola (Gape) do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), estavam em um carro vindo do IML (Instituto Médico Legal).
Eles haviam ido até o instituto para entregar quatro pedidos de laudos referentes a flagrantes feitos pela delegacia na madrugada.
Ao passar pela avenida Paulista, foram chamados por colegas da Delegacia de Roubo a Bancos para ajudar a prender os ladrões.
Scaramella, que é investigador e está há oito meses na polícia, foi ajudar na captura, acompanhado de Antonio José Campanelli Jr., do Gape.
O PM Jesse Delmiro Conrado Jr. fazia um patrulhamento a pé, com seu colega Manoel, da 1ª Companhia do 11º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano.
Informados do assalto, Manoel foi até um telefone público e informou a ocorrência ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Pediu reforço e recebeu ordem de entrar no hospital com o colega.

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