São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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Análise aponta concentração

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das conclusões do Estudo da Fundap aponta para a concentração de profissionais e recursos médicos em algumas áreas e um excesso de especialização médica em todo o Estado.
As regiões de saúde da capital, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santos e Santo André concentram, juntas, 66,9% dos profissionais médicos e 67,2% dos profissionais não-médicos.
Nessas regiões, estão 55,6% dos habitantes do Estado. As regiões de Registro, Franco da Rocha, Assis e Barretos têm 2,9% dos empregos médicos contra uma população de quase 4% do Estado.
Ruy Bevilacqua, um dos coordenadores da pesquisa, diz que os resultados devem facilitar uma ingerência do Estado para diminuir essas distorções.
Ele defende que a atuação do Estado deva começar na formação dos profissionais, definindo as prioridades. Assim, se faltam clínicos gerais e sobram cirurgiões plásticos, caberia ao Estado criar mecanismos para diminuir essa distorção. É assim que acontece, por exemplo, no Canadá.
(AB)

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