São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997![]() |
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Secretário da Educação diz não se preocupar com falta de dinheiro
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
"Em toda a minha vida profissional, a primeira coisa que ouvia em uma nova função era precisamos fazer economia", disse. "Pois é isso que faremos, com uma política que constrói e desenvolve em vez de lamentar e criticar." O novo secretário nega que esteja fazendo qualquer alusão ao antecessor. "O Régis de Oliveira é meu amigo pessoal, frequenta a minha casa", argumentou. Ayres da Cunha ressaltou os laços de amizade com Paulo Maluf e lembrou da sua participação no programa de governo de Pitta e na formulação do PAS (Plano de Atendimento à Saúde). "Creio que ninguém precisa ter dúvida da minha fidelidade a essa administração", afirmou. "Sou um membro da equipe de Celso Pitta, com muito orgulho." Sobre a rotina de trabalho na Secretaria da Educação e os problemas do setor, o novo secretário pediu 15 dias para se "ambientar". Porém, revelou que teve uma primeira reunião informal com educadores, anteontem, no gabinete de Régis de Oliveira. O assunto principal do encontro foi a tentativa de manter o preenchimento das vagas de delegado de ensino por concurso público. Essa inovação implantada por Oliveira desagradou aos vereadores, que faziam indicações políticas. "A única coisa que posso garantir é que não farei mudanças profundas na estrutura da secretaria", afirmou Ayres da Cunha. "Devo promover uma reaproximação com a Câmara, sem, no entanto, permitir que a secretaria se transforme num balcão de negócios." (MRH) Texto Anterior: Barros aguarda volta de obras Próximo Texto: Sem-teto protesta por sorteio de apartamento Índice |
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