São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997![]() |
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Kazu esconde cabelos brancos
ARNALDO RIBEIRO
Antes, todo atleta oriental era chamado de "grosso". Agora, os bons são logo apelidados de Kazu. Ídolo máximo da história do futebol do Japão e destaque da seleção, Kazu chega aos 30 anos preocupado com os cabelos brancos. Vaidoso, primeiro raspou a cabeça. Depois, pintou de amarelo. Agora, ostenta cabelos vermelhos. Para Kazu, o futebol japonês só atingirá o primeiro nível quando outros jogadores tiverem sua coragem para desbravar o mundo. "Além do Brasil, joguei uma temporada no Genoa, da Itália. O jogador japonês só vai adquirir experiência quando começar a sair. Jogar aqui é fácil", disse. Segundo ele, o time vai enfrentar o Brasil "sem medo". "É a grande chance para todos aparecerem." O técnico Shu Kamo, porém está pessimista. "Nunca ganhamos da equipe principal do Brasil. Não será desta vez", disse. Ele acha que a vitória sobre a seleção brasileira Brasil na Olimpíada de Atlanta "foi uma zebra. Quem me dera pudéssemos incomodar o Brasil outra vez". Kamo não descarta convocar o brasileiro naturalizado japonês Rui Ramos, 40, outra vez. Dois brasileiros, o treinador de goleiros José Mário e o preparador físico Flávio Bongermino, trabalham na seleção japonesa. (AR) Texto Anterior: Brasil despreza as seleções emergentes Próximo Texto: Japão quer 'trânsito livre' durante a Copa de 2002 Índice |
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