São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997
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Índios libertam três funcionários da Funai; Sem-terra entram em choque com a polícia; Três fazendas são desapropriadas no RS; Vice do Amapá deixa o PT e fica sem partido; Polícia do RS ameaça retomar movimento; Deputado investiga compra de terreno

Índios libertam três funcionários da Funai
Índios da aldeia Wassu Cocal libertaram na noite de anteontem três funcionários da Funai, que ficaram como reféns por 12 horas em uma sala de aula da tribo em Joaquim Gomes (AL). A Funai se comprometeu a conseguir crédito agrícola para que as 364 famílias da aldeia possam cultivar alimentos.

Sem-terra entram em choque com a polícia
Cerca de 200 sem-terra entraram em confronto, anteontem, com policiais que faziam a segurança de um armazém da Conab em Rondonópolis (MT). Os sem-terra, que reivindicam a liberação de cestas básicas, ameaçaram invadir o prédio. Cinco sem-terra foram atingidos por tiros de borracha.

Três fazendas são desapropriadas no RS
O TRF (Tribunal Regional Federal) definiu ontem a desapropriação de três fazendas em Bagé e Hulha Negra (RS). Segundo o Incra, 250 famílias serão assentadas no local, o que possibilitará o cumprimento do cronograma de assentar 1.500 famílias de sem-terra, no Estado, até o final do ano.

Vice do Amapá deixa o PT e fica sem partido
O vice-governador do Amapá, Antonio Ildegardo Gomes de Alencar, 38, deixou o PT, a exemplo do governador do Espírito Santo, Vitor Buaiz. "Desmotivado pelas lutas internas e pelo corporativismo, resolvi deixar o partido no início do mês passado", afirmou Alencar. Ele está sem partido.

Polícia do RS ameaça retomar movimento
Os policiais civis gaúchos, que fizeram greve de oito dias sem conseguir o aumento de 100% para 222% no índice do adicional de risco de vida, ameaçam retomar o movimento caso o governo não faça uma nova proposta. A proposta do governo, de aumento escalonado de 50,44%, foi recusada.

Deputado investiga compra de terreno
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) pediu informações à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos sobre a decisão de comprar terreno em Belo Horizonte por R$ 3,3 milhões. Segundo ele, há suspeita de superfaturamento. A ECT diz que a área não foi comprada.

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