São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
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Rodízio 'eterno' depende da Câmara
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
A intenção da prefeitura é que o projeto esteja aprovado até setembro -quando termina o rodízio de inverno decretado pelo Estado. Baseado no sucesso da operação antipoluição com relação à fluidez do trânsito e amparado na boa aceitação da medida, Celso Pitta resolveu também apostar na idéia. Ele encomendou ao presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Nelson Maluf, e ao secretário dos Transportes, Carlos de Souza Toledo, um projeto detalhado que tirasse de circulação 20% da frota de São Paulo. Segundo o projeto original, os veículos ficam proibidos de circular nos horários de pico, das 7h às 10h e das 17h às 20h. Fora desses períodos, o trânsito seria liberado. A restrição funcionaria no mesmo esquema do rodízio atual, baseada no final das placas, de segunda a sexta-feira. O objetivo é deslocar parte das viagens realizadas no horário de pico para o resto do dia, diminuindo os congestionamentos no início da manhã e no final da tarde. A previsão inicial é que, se for aprovado o projeto, o valor da multa para a desobediência do rodízio fique em torno de R$ 50 (no atual rodízio é de R$ 100). Porém, os vereadores pretendem intensificar a discussão sobre esse valor, pois alguns já afirmaram que se trata de uma multa muito branda. Segundo pesquisa do Datafolha realizada em julho, 72% dos moradores da Grande São Paulo aprovam o rodízio permanente. (MRH) Texto Anterior: Prefeito tira R$ 23,5 milhões de corredores de ônibus Próximo Texto: Projeto da Folha treina escolas a usar o jornal como material Índice |
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