São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997 |
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A PARIS DE PATRICIA WELLS "Os lilases há muito se foram, mas o fascínio dos tempos em que homens como Henry James, Samuel Beckett e Ernest Hemingway se reuniam aqui ainda está muito vivo. Você pode sentar do lado de fora, debaixo de toldos coloridos de verde e branco, cercados de um jardim de folhagens, e beber café, ou ficar na varanda comendo uma salade niçoise autêntica. La Closerie de Lilas ainda é ponto de encontro de astros de filmes franceses e de jovens elegantes, e local onde se pode ficar lendo exemplares de "L'Express" e "Paris Match" fornecidos pelos fregueses. Venha tarde da noite para beber o lendário café irlandês coberto por grande quantidade de crème fraŒche e assim ouvir jazz ao piano, ao vivo. É 'Casablanca' autêntico." La Closerie Des Lilas (171 Boulevard du Montparnasse, Paris 14), tel. (00331) 43-26-70-50 "Se tudo o que a França tivesse a oferecer ao mundo fosse pão, queijo e vinho, isso seria bastante para mim. Dos três, é o queijo que une um ao outro. Não posso imaginar uma refeição francesa mais reduzida e única do que uma baguette bem fresca, um simples Camembert, tão curado e aveludado que não vai durar mais do que uma hora, e um ou dois copos de vinho tinto, jovem, saboroso e bem equilibrado. E não posso imaginar um lugar melhor do que Paris para descobrir o queijo francês; ali, há dúzias de fromageries nas ruas, cada uma tão característica e diferente como a personalidade dos donos, cada uma oferecendo escolhas que variam de acordo com as estações. O francês consome grande quantidade de queijos- cerca de 21 quilos per capita por ano, comparados aos dez do americano. O Camembert é o preferido inconteste." Extraído do "Guia Gastronômico de Paris", pág. 327 Texto Anterior: Norte-americana faz guia da cozinha parisiense Próximo Texto: Buttina é digno representante da classe média Índice |
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