São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997 |
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Diolinda recebe apoio da Anistia
PAULO HENRIQUE BRAGA
Diolinda chega hoje à capital britânica. Ela participará na terça-feira do lançamento de um documento da Anistia Internacional sobre o caso de Rainha. O texto, denominado "Brasil - Acusações motivadas politicamente contra ativistas pró-reforma agrária", foi elaborado pela pesquisadora Fiona Macaulay, que é especialista no país na sede da Anistia, em Londres. Uma cópia do documento será entregue a Diolinda por Pierre Sané, que é secretário-geral da organização. A Anistia Internacional acredita que a condenação de Rainha teve "motivação política clara", com o objetivo de intimidar os membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Rainha foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão, em junho, sob a acusação de ter participado, em 1989, do assassinato do fazendeiro José Machado Neto e do PM Sérgio Narciso da Silva no município de Pedro Canário (ES). A organização de defesa dos direitos humanos diz que, se Rainha for preso, ele será considerado "prisioneiro de consciência" e terá sua libertação "imediata e incondicional" exigida. Militantes do grupo vão fazer campanha no período que antecede o segundo julgamento do líder do MST. Texto Anterior: Sem-terra crê em 'balela' Próximo Texto: Pintor move ação trabalhista contra MST Índice |
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