São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997 |
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Entidade quer guia para médico
LUCIA MARTINS
O objetivo é reduzir a liberdade do oncologista e, com isso, fazer um controle de qualidade das terapias de câncer. Assim, o médico seria obrigado, por exemplo, a pedir um número determinado de exames ou prescrever uma quantidade fixa de remédios. A proposta ainda não saiu do papel e depende da vontade do Ministério da Saúde em levar a idéia adiante. A normatização das terapias (ou "guidelines") já foi feita em vários países desenvolvidos, como, por exemplo, nos EUA e no Canadá, mas enfrenta resistência. O tema foi debatido na abertura do 10º Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que acabou ontem em São Paulo. "O processo de normatização é inevitável e irreversível. Por isso, é melhor que a gente esteja à frente para fazer com que ele seja feito da maneira mais correta", diz o professor de oncologia da Faculdade de Medicina da PUC-RS, Carlos Barros. (LM) Texto Anterior: Tratamentos ganham padrão Próximo Texto: Peladas não querem saber de político nu Índice |
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