São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997 |
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Não escutam os recados na frente deles
PRISCILA LAMBERT
"Odiar é pouco perto do que eu sinto quando isso acontece. A primeira coisa que vem à cabeça é que ela está me traindo, e vem um sentimento que corrói", diz o publicitário Andreas Roberto Saller. Ele passou por várias situações desse tipo. Numa delas, ficou quieto e conseguiu espantar os "fantasmas". Outra vez, sua namorada esperou que ele fosse ao banheiro para ouvir os recados. "Mas eu ouvi. Era um cara convidando-a para viajar. Fiquei quieto. No final de semana, ela disse que ia viajar com amigas. Aí joguei na cara e rolaram brigas homéricas." Para o estudante e modelo da agência Zero Hum, Renato Bandeira, 18, a vontade foi de apertar o botão da secretária eletrônica imediatamente. "Não falei nada por respeito a ela. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha." Já o diretor de marketing Marcos Rothenberg, 26, diz que não ficou com uma pulga, "mas com um rinoceronte atrás da orelha". Ele conta que, quando eles chegaram à casa da namorada, a secretária estava piscando. "Ela viu e passou reto. Aí eu só disse uma frase: 'Espero que os outros também não escutem os meus recados'. Você fica sem jeito, a situação incomoda muito. Mas, aí, pensei: ótimo, assim não abrimos precedentes para ela xeretar minha carteira." (PL) Texto Anterior: Peladas não querem saber de político nu Próximo Texto: Garotas de programa se despem na Internet Índice |
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