São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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'Seguro' é caro, mas tranquiliza

GABRIEL J. DE CARVALHO; VANESSA ADACHI
DA REDAÇÃO

David Gotlib, diretor da Linear, crítico número um dos fundos de capital garantido, gosta de provocar para defender sua tese.
"Você conhece algum administrador de fundos que vai colocar o dinheiro dele próprio em um fundo garantido?" -questiona.
Outros administradores não fazem reparos às simulações de resultados (ver acima) apresentadas por Gotlib. É matemática. Acontece que o mercado é competitivo e existem vários perfis de cliente a serem atendidos.
Luís Stuhlberger, diretor da corretora Hedging Griffo, que também administra fundos, dois deles em parceria com a própria Linear, conhece os argumentos de Gotlib e reconhece que "a apólice de seguro" do capital garantido é cara. Para o longo prazo, não recomenda. Mas vê pontos positivos.
"Olhar para a Bolsa em alta é uma coisa. Mas tente olhar para a baixa. Nesse caso o capital garantido valeu a pena", diz Stuhlberger.
Há investidor, conta ele, que insiste em entrar na Bolsa com segurança. "Do contrário não dormiria à noite", explica.
(GJC e VA)

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