São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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Jogadoras vêem 'esporte-pancada' como paixão

LUÍS CURRO
DA REPORTAGEM LOCAL

As irmãs Camargo, como as demais jogadoras da Lusa (a mais velha é Patrícia Perini, 22), consideram o hóquei, ao lado dos estudos, prioridade em suas vidas.
O elenco de duas dezenas de atletas treina, de segunda à sábado, três horas diárias, sempre à tarde.
"Eu só falto quando estou doente ou tenho uma prova no dia seguinte", diz Tatiane Camargo, que nas horas vagas gosta de assistir desenhos da turma do Pernalonga na televisão e dormir.
Sua irmã, Viviane, é mais radical ainda em sua paixão pelo hóquei. No tempo livre, costuma patinar mais, usando um outro tipo de patins, chamado "in line", com as rodas em sequência sob os patins -nos treinos, usa patins com duas rodas na frente e duas atrás. "O hóquei é minha vida."
Antes de assistir a um jogo de hóquei e se apaixonar, aos 8 anos, Viviane fazia patinação artística.
O constante contato físico, que muitas vezes faz as pessoas verem o hóquei como esporte violento, não preocupa as irmãs.
"O máximo é uma bolada deixar uma marca na perna", diz Tatiane.
"Ou acontece uma queda e um cortezinho", afirma Viviane.
(LC)

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