São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 1997 |
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'O vice ficará em seu lugar'
SÉRGIO LÍRIO
(SL) * Folha - O sr. sai enfraquecido? Vicentinho - Saio feliz porque os companheiros de oposição foram tão incompetentes que se racharam em quatro chapas. Folha - Mas o pacto de gestão não significa menos autonomia? Vicentinho - Não existe pacto de gestão. Não existe limite de autonomia. Quem falou em pacto de gestão mentiu. Pacto por quê? Folha - Mas existe um documento com diretrizes de atuação. Vicentinho - Essa proposta foi apresentada por mim e havia uma comissão que estudava uma outra proposta. As duas foram agregadas. Esse documento não me limita em nada. Vou cumprir sempre o que a direção decidir. Teremos um grande secretário-geral (João Felício, dos professores de SP) e um tesoureiro (Remígio Todeschini, dos químicos do ABC) da mais alta confiança. Folha - E a vice-presidência? Vicentinho - Vice é vice. Não há supervice-presidência. O vice vai ficar no seu lugar. Folha - O sr. não aprova João Vaccari Neto na vice-presidência? Vicentinho - Para ser sincero, foi melhor ele ser vice. Porque, se fosse secretário-geral ou tesoureiro, teria muito problema. Folha - Por quê? Vicentinho - Porque a relação de confiança está quebrada. Texto Anterior: Vicentinho é reeleito com poder limitado Próximo Texto: Vicentinho é reeleito com poder limitado Índice |
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