São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997
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MINIBANDAS

Agruras - Como na primeira vez que deixou o BC, Gustavo Loyola fez ontem um discurso emocionado. "Sofremos, ao longo desses 26 meses, as agruras de pertencer à diretoria do BC num período extremamente conturbado". Foi muito aplaudido.
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Descanso - Malan prestou homenagem a Loyola, convidado para continuar assessorando o governo no aperfeiçoamento do sistema financeiro. "Depois de um merecido descanso, de quatro ou cinco dias", disse, provocando risos da platéia.
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Citações - Franco citou John Hicks, Nobel de Economia em 77, para quem o dinheiro era "uma das mais notáveis instituições humanas". Loyola, de saída, foi de Nélson Rodrigues: "O Brasil é muito impopular no Brasil".
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Autonomia - No discurso bem-humorado que fez, o ministro da Fazenda defendeu mais autonomia para o BC a partir da regulamentação do artigo 192 da Constituição, sobre o sistema financeiro. Em 94, Malan dizia que esperava ser o último presidente do BC sem mandato fixo.
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Ladainha - Franco também citou "as tentativas, infelizmente frustradas, de regulamentar o artigo 192", seguindo a ladainha de todos os últimos presidentes do BC. O artigo limita os juros em 12% ao ano.

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