São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997
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Seleção obtém transição 'relâmpago'

LUÍS CURRO
ENVIADO ESPECIAL A MONTEVIDÉU

A classificação ao Mundial da Grécia-98 traz ao técnico da seleção, Hélio Rubens, duas certezas: possui um time que aprende rápido e que contém novos talentos.
O treinador, após a campanha vitoriosa na Copa América do Uruguai, sabe que a fase de transição na equipe pode ser mais rápida do que inicialmente imaginava.
Por fase de transição, Hélio Rubens definiu o início de um trabalho, de médio e longo prazo -com vistas aos Jogos de Sydney-2000-, que pudesse implantar um padrão de jogo a um time com novos nomes.
Os pivôs Pipoka e Rolando e o ala e cestinha Oscar Schmidt foram os últimos da geração que ganhou o ouro no Pan-Americano de 87, nos EUA, a decidir não mais servir, por vários motivos, a seleção.
Pipoka alegou precisar terminar o curso superior de educação física. Rolando, problemas particulares e falta de motivação. E Oscar disse que era momento de abrir caminho ao talento de outros atletas.
Talento que, nesta Copa América surgiu principalmente nos nomes dos alas Caio, 22, e Vanderley, 24, e do armador Demétrius, 24.
Hélio Rubens, agora, quer concentrar esforços para que seus pivôs tenham uma atuação mais expressiva. Ele vê no rebote, agora, o grande ponto falho da seleção.

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