São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997 |
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Brasil muda mentalidade e preza jogo defensivo
LUÍS CURRO
Nesta Copa América, até de anteontem à noite, contra o Canadá, o Brasil tinha a menor média de pontos sofridos: 77,7 por partida. Na Copa América-93, quando foi quarto colocado, o Brasil teve média de pontos sofridos de 91,6. Ênio Vecchi, atual assistente de Hélio Rubens, era o treinador. Na Olimpíada de Atlanta, ano passado, quando o técnico era Ary Vidal, o Brasil foi ainda pior: tomou, em média, 94,6 pontos por jogo. A seleção terminou em sexto. A atual boa defesa compensa o desempenho regular no ataque: nesta Copa América, o Brasil fez, em média, 84,4 pontos/jogo, marca bem diferente de quando Oscar atuava na seleção, e esta geralmente ultrapassava os 100 pontos. Para esta seleção, o velho ditado "o ataque é a melhor defesa" está ultrapassado. "Hoje, um bom time é aquele que saber jogar na defesa", disse o ala-pivô Olívia. Hoje, o Brasil participaria da rodada final da Copa América, que definiria a última vaga para o Mundial da Grécia. (LC) Texto Anterior: Seleção obtém transição 'relâmpago' Próximo Texto: Treinador vê evolução Índice |
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