São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997
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Treinador vê evolução

LUÍS CURRO
DO ENVIADO A MONTEVIDÉU

O técnico da seleção brasileira, Hélio Rubens Garcia, 56, dirige o time pela segunda vez em sua carreira.
A primeira foi de 89 a 91, quando ganhou um Sul-Americano e levou o time para o Mundial de 90.
Neste ano, com mudança no comando da CBB, voltou ao cargo.
Após apenas dois meses de trabalho, ele demonstrou-se surpreso com a rapidez que sua equipe evoluiu. Fez até uma comparação com a NBA.
"Na NBA, o berço do basquete, as equipes só conseguem boas campanhas depois de os jogadores estarem juntos dois ou três anos. Um time que se forma no primeiro ano é difícil ter sucesso."
(LC)
*
Folha - Quais os méritos do time na Copa América?
Hélio Rubens - Acima de tudo, num torneio dificílimo, tem de se ressaltar a iniciativa própria de cada atleta, que demonstrou ter grande personalidade.
Folha - Essa é a parte técnica e emocional. E a tática?
Hélio Rubens - Destaco a defensiva forte, com suas variações. Não perdemos a posição fácil, fazendo com que os adversários jogassem de improviso. No ataque, a velocidade e a consciência de saber arremessar no momento certo.
Folha - O que precisa melhorar?
Hélio Rubens - Nosso rebote ainda está falho. Falo para cada reboteiro que, para ele não ser medíocre, tem que pegar um rebote a cada três minutos.
Folha - Qual o trabalho daqui para a frente?
Hélio Rubens - Reunir os jogadores para jogar mais, de preferência internacionalmente, para que ganhem mais experiência.

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