São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997 |
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Covas e Barros trocam farpas
MO
Covas disse que o Estado poderá pagar metade dos custos da reforma para "ajudar" a prefeitura que tem problemas de caixa. Barros disse que se o Estado assumisse o conserto, a ponte só ficaria pronta em dez anos. "Parece que a prefeitura está em uma situação muito difícil, está atrasando o pagamento dos funcionários e está parando o PAS. Se for preciso, a gente ajuda com a metade", ironizou Covas, ontem de manhã, após visitar as obras da extensão norte do Metrô (leia texto ao lado). Reynaldo de Barros, que esteve ontem à tarde na ponte dos Remédios (zona noroeste) para acompanhar o fim do teste de carga que a liberou para o tráfego, rebateu as declarações do governador. "Se fosse deixar pela conta do Estado, só daqui a dez anos essa merda ficaria pronta. Pode dizer que eu disse." Segundo Barros, a prefeitura agiu rápido para evitar um acidente e vai mandar a conta para o governo do Estado. "Ele (Covas) vai pagar a ponte inteira." O secretário afirmou que o governador está mentindo e não pode se vangloriar de seu orçamento e que a prefeitura está com as contas em dia. "Isso aí não é verdade. Eu vou dizer até que é uma mentira. A situação da prefeitura é bem melhor que a dele (Covas)." Otimista, Barros chegou a dizer que o prazo de entrega da outra pista da ponte não é mais novembro e sim, outubro. Texto Anterior: Ponte dos Remédios é aprovada e reabre Próximo Texto: Projeto regulariza imóvel em mananciais Índice |
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