São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997 |
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Manancial forma água potável
ANDRÉ MUGGIATI
Essas áreas são necessárias para que os reservatórios usados no abastecimento de água para a população possam recuperar seus estoques. A vegetação permite que a água seja absorvida pelo solo e drenada para a represa, por lençóis freáticos (correntes subterrâneas). Pela lei de 1975, que protege os mananciais, é proibida qualquer construção em uma distância de até 50 metros das represas. Em áreas mais distantes, o loteamento é permitido, mas os terrenos devem ter 500 m² ou mais. Nos últimos anos, formou-se uma verdadeira "indústria da invasão" dos mananciais, com loteamentos clandestinos instalados nas margens da represas. As áreas mais atingidas são as represas Billings e Guarapiranga, que abastecem cerca de 4 milhões de pessoas na Grande São Paulo e têm capacidade para abastecer até 8 milhões. Os loteamentos impedem a recuperação dos estoques de água e comprometem sua qualidade, por causa do esgoto e do lixo lançados nas represas. (AM) Texto Anterior: Projeto regulariza imóvel em mananciais Próximo Texto: Ex-vendedor tem cinco fábricas de blocos Índice |
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