São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997
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Órgão aponta precipitação

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), órgão do governo mineiro, considera "precipitada" a proposta de rodízio por razões ambientais.
"Estão propondo uma medida sem ter diagnóstico. Não temos embasamento técnico para medir a poluição atmosférica", disse a gerente da Divisão de Monitoramento Ambiental, Isis Laponês da Silveira.
Na média desse período, a concentração de poeira no ar foi de 67,1 microgramas/m³. O padrão aceitável é de 50 microgramas/m³.
Essa poeira inalável em Contagem, segundo Silveira, é decorrente do grande número de caminhões e ônibus que circulam na região.
"Isso não justifica a necessidade do rodízio. Essas partículas inaláveis são indicações de veículos a diesel -apenas isso", afirmou.
Silveira disse que a região metropolitana precisa de estações completas, que possam medir monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e ozônio.
A BHtrans está viabilizando recursos (R$ 400 mil) para a instalação de uma estação de monitoramento em Belo Horizonte. Outros R$ 900 mil também devem ser investidos pelo governo estadual em estações na região metropolitana.
Para a gerente da Feam, os municípios deveriam investir no controle de emissão de poluentes. "A Secretaria do Meio Ambiente de Belo Horizonte vem fazendo isso, e as outras prefeituras deveriam fazer o mesmo. Isso é muito importante", disse.

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