São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997
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Empresa quer discutir proposta com comunidade

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A BHTrans, empresa municipal que gerencia o trânsito e o transporte na capital mineira, também estuda propostas para a adoção do rodízio como um "paliativo" para o trânsito, mas quer primeiro debater com a comunidade.
O presidente da empresa, Antônio Carlos Pereira, argumenta que o rodízio pode ser necessário para amenizar transtornos no trânsito provocados por obras, mas que isso só ocorreria eventualmente.
"Não dá para propor o rodízio sem que existam programas definitivos e eficientes", disse Pereira.
Entre esses programas, ele destaca a melhoria no sistema ônibus, que deve estar interligado ao metrô -há 16 anos em construção e operando com apenas 30% da sua capacidade-, e a racionalização do trânsito na área central.
A BHTrans, antes de propor o projeto do rodízio, quer primeiro pôr fim à "passionalidade" que a medida provoca. "Esse negócio de dizer que o rodízio tira o direito de ir e vir do automóvel não existe. O direito de ir e vir é do cidadão, que pode pegar ônibus e táxi. Sabemos que isso não resolve o problema do trânsito, mas queremos debater."

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