São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Ação tenta evitar perdas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governador de São Paulo, Mário Covas, entrou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar evitar novos sequestros de receitas do Estado pela Justiça do Trabalho com o objetivo de assegurar o pagamento de precatórios (dívidas judiciais).
A ação direta de inconstitucionalidade impetrada tem pedido de liminar para que sejam suspensas normas, definidas pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), que autorizam o sequestro em casos específicos.
Esses casos são a não-inclusão do valor do precatório no orçamento estadual do ano seguinte, pagamento irregular, em quantia menor, sem a devida atualização ou fora do prazo.
Termina hoje o prazo para que a Fazenda do Estado de São Paulo cumpra ordem do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª região para complementação de precatórios que teriam sido pagos sem a devida atualização.
O procurador-geral do Estado, Márcio Sotelo Felippe, que assina a ação com Covas, afirma que os sequestros "vêm sendo decretados sistematicamente" e que o Estado só é avisado após a medida ocorrer.
Na ação, o governo estadual sustenta que a Constituição autoriza o sequestro de receita exclusivamente na hipótese de quebra da ordem cronológica de pagamento dos precatórios.
A divergência sobre a forma de atualização dos precatórios provocou o ajuizamento de centenas de pedidos de intervenção no STF.

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