São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997 |
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El Niño causa inverno quente
MARCOS PIVETTA
Esse é o nome com que os meteorologistas consagraram o fenômeno caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Pacífico Equatorial, que acaba provocando alterações no clima de todo o mundo, fazendo chover em demasia em alguns pontos e provocando grandes secas em outros. No Brasil, as áreas mais normalmente mais afetadas são o Nordeste, com secas prolongadas, e o Sul, com chuvas abundantes. O maior efeito do El Niño no Sudeste e resto do país costuma ser uma ligeira elevação das temperaturas médias e diminuição na intensidade das chuvas. O Senado já formou comissão para estudar efeitos do fenômeno no país. O El Niño deste ano está sendo comparado pelos meteorologistas ao de 82/83, o maior do século, que provocou no mundo prejuízo material de US$ 13 bilhões, com perda de colheitas e destruição de cidades litorâneas. (MP) Texto Anterior: Hospital tem procura estável Próximo Texto: O sertão, a princesa e a ereção das teleobjetivas Índice |
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