São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Plano estabelece novos cargos

DA SUCURSAL DO RIO

O plano de cargos e salários da Polícia Civil do Rio cria dois subgrupos de funcionários: delegados de polícia e agentes de polícia estadual. Os novos policiais -admitidos por concurso público- teriam que possuir curso superior.
Os delegados continuariam a ser bacharéis em direito. Os agentes precisariam ter diploma de nível superior ou equivalente de 3 grau. Os atuais policiais sem 3 grau fariam cursos de atualização.
Pelo plano, os cargos de detetives-inspetores, detetives, escrivãos e escreventes seriam extintos, transformando-se em agentes de polícia estadual dos níveis oito (o mais baixo) ao um.
Pela proposta inicial do governo, um agente de nível oito passaria a ganhar R$ 1.250. Hoje, o salário de um detetive de terceira classe -equivalente ao agente de nível oito- é de R$ 470.
O detetive Renato Ferraz, um dos coordenadores do Núcleo de Defesa dos Policiais Civis, disse que um dos pontos positivos do plano é atrelar o salário mais baixo dos policiais ao de delegado.
O agente de nível oito passaria a receber 36% do que ganha um delegado. Um delegado de primeira classe continuaria a ganhar o seu atual salário -sem contar as incorporações por triênio, R$ 3.462.
O governo estaria estudando modificações nas bases dos salários. Às 18h30, a assessoria do governador informou que Alencar se reuniria com o secretário da Administração, Augusto Werneck, para aprovar a versão final.

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