São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997 |
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Papel barato pode trazer reação
GABRIEL J. DE CARVALHO
Mas é justamente a nova baixa de 4,7% que pode alterar a tendência, pelo menos no curto prazo. Basta que investidores estrangeiros e tesourarias de bancos, se considerarem que as ações já estão baratas, passem a emitir ordens de compra. O volume de R$ 554 milhões ontem, contra R$ 1 bilhão na sexta, seria indício de que a onda de vendas perdeu força. Telebrás fechou ontem a R$ 123. É preço de maio. Já foi a R$ 180. Antes mesmo que o papel ficasse tão barato, o conselho da Merrill Lynch era para comprar. Marcelo Giufrida, vice-presidente do CCF Brasil, entende que investidores estão tendo uma chance histórica para comprar, pois o P/L (preço/lucro) está baixo, os juros idem, e os fundamentos (da economia) melhoraram. Alexandre Zakia, diretor do BFB, concorda que os fundamentos melhoraram. Para ele, a Bolsa ainda vive um ajuste. A alta em 97 foi forte demais. Para ele, não há nada de dramático para reverter o cenário de alta no longo prazo. Fernando Ganme, diretor da Checkinvest, também considera que os papéis ficaram baratos. Ele acha difícil que os estrangeiros entrem vendendo hoje. Ou compram ou ficam de fora. Se venderem e a Bolsa de Nova York reabrir em queda, o Ibovespa pode cair mais. Texto Anterior: Mercado tenta identificar piso para Bolsa Próximo Texto: Brasil não arrisca reservas, diz Malan Índice |
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