São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Banda B no interior de SP fica com o Avantel, decide governo

Consórcio Tess, agora desclassificado, vai recorrer

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O consórcio Avantel é o vencedor da concorrência para a exploração da banda B (telefonia celular privada) no interior de São Paulo, conforme o governo publicou ontem no "Diário Oficial" da União.
Segundo a publicação, a Comissão de Licitação do Ministério das Comunicações desclassificou o consórcio Tess, que havia conseguido a concessão.
Como o Avantel havia ficado em segundo lugar, foi declarado vencedor pela comissão. Porém, a decisão final vai depender da Justiça.
O Tess já anunciou que vai recorrer ao ministro das Comunicações, Sérgio Motta. Se o ministro mantiver a inabilitação do Tess, o consórcio vai recorrer ao STJ.
O Tess foi inabilitado pela comissão porque não escreveu por extenso o valor oferecido (R$ 1,326 bilhão) nem renovou o seguro-garantia de sua proposta.
O representante do Tess, José Castanheira, assegurou que o seguro foi renovado. Em sua defesa, ele vai afirmar que o governo não pode deixar de arrecadar R$ 102 milhões, diferença entre as propostas do Tess e do Avantel.
A linha de argumentação do Avantel baseia-se no fato de que as tarifas oferecidas por ele são 41% menores do que as do Tess.
O Avantel é integrado pela Odebrecht, Construtora Camargo Corrêa, Unibanco, Air Touch (telefônica norte-americana) e Empresa Folha da Manhã S/A -que edita a Folha e participa apenas com ações preferenciais, sem direito a voto.
As empresas que formam o Tess são as seguintes: Eriline Celular (brasileira), Primav (da Construtora C.R. Almeida) e a telefônica estatal sueca Telia.

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